quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E se?

E se você estivesse na minha cidade? E se a gente se esbarrasse? E se você sorrisse pra mim e eu pra você? E se você me convidasse pra um café? E se eu aceitasse? E se a gente perdesse a noção do tempo, sentados em uma mesa qualquer, descobrindo coisas em comum, fazendo piadas e dando risadas, discutindo música, futebol e religião, concordando em tudo, discordando em tudo?
E se você me chamasse para sair à noite? E se eu, mais uma vez, aceitasse? E se a gente fosse jantar e depois caminhar pela praia? E se depois de tantas conversas, um silêncio surgisse? E se você tocasse meu rosto e depois me beijasse? E se aquelas famosas borboletas invadissem nosso estômago, borboletando sem parar, trazendo uma sensação estranhamente gostosa? E se depois de alguns encontros, a gente tivesse uma conversa séria? E se nessa conversa você dissesse que me ama? E se nos apaixonássemos? E se você me pedisse em namoro? E se eu aceitasse? E se tivéssemos um namoro conturbado, cheio de altos e baixos, que nos fizesse querer desistir? E se não desistíssemos? E se a gente noivasse? E se a gente casasse? E se a gente fosse morar em uma casa grande, com um cachorro que tivesse o nome do nosso ídolo em comum? E se tivéssemos 15 anos de casados? E se fosse 25? E se chegasse aos 50? E se um de nós se for primeiro e deixar o outro morrendo de saudade? E se você for realmente a tal da minha alma gêmea? E se nada disso nunca acontecer?

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