Não foi sorte, foi Deus.

 Não faço a linha religiosa, já tentei, mas não consegui. Fiz a primeira comunhão, mas ainda não fiz a crisma, pra ser sincera não acho que farei. Cresci na igreja católica, já frequentei a igreja evangélica e fui para alguns... encontros mórmons.
De todos esses lugares, onde mais me senti perto de Deus, foi na evangélica. Era um lugar que eu amava ir, mas as pessoas tinham tanto, tanto medo de perder os fiéis para o mundo, que não me deixavam em paz de jeito nenhum... Resultado? Me afastei da igreja. Mas eu ainda rezo, ou oro, seja lá como quiser chamar. Às vezes à noite, eu falo baixinho com Deus, quase  como se estivesse falando com um amigo. Quando tenho algo muito importante para fazer, como hoje, passo parte do tempo pedindo proteção e a ajuda de Deus, é comum me ver falando sozinha. Não, eu não ponho tudo nas mãos de Deus, porque se fosse assim, Ele não teria me dado perseverança para ir atrás do que quero, mas eu sei que quando me esforço ao máximo e ainda assim não consigo o que quero, é Deus me mandando um sinal de que não é pra ser. Ou quando eu me atraso pra algo, uma coisinha pequena dá errado, costumo pensar que é Deus me livrando de algo que pudesse vir a acontecer. Eu acredito em Deus, acredito no que Ele fez e na sua infinita bondade, mas eu não acredito nos homens. Não acredito nessas igrejas que roubam, que mentem, que usam a fé alheia pra ganhar dinheiro. Eu tenho Deus comigo e não preciso de nenhum pastor ladrão me dando uma ponte até Ele.
 Tantas coisas boas tem acontecido ultimamente... Tanta coisa que eu tenho que ajoelhar e agradecer, porque só podem ser muitas bençãos Divinas, e eu sei que vem muito mais por aí, porque eu não tenho sorte, eu tenho Deus.